Os peelings químicos são procedimentos dermatológicos que utilizam nutrientes para promover a renovação da pele. Eles são amplamente utilizados para tratar diversas condições como, por exemplo, envelhecimento, manchas, cicatrizes de acne e textura irregular da pele.
A escolha do tipo de peeling químico depende do objetivo do tratamento e da condição específica do paciente. Os peelings são classificados de acordo com sua profundidade em superficial, médio e profundo.
Tipos de peelings químicos
1. Peelings químicos superficiais
Os peelings químicos superficiais atuam na epiderme (camada mais externa da pele) e têm recuperação rápida. São indicados para:
- Clarear manchas superficiais, como melasma e sardas;
- Melhorar a textura da pele;
- Reduzir a oleosidade;
- Suavizar linhas finas.
Principais ácidos graxos utilizados:
- Ácido glicólico: promove a renovação celular, indicado para rejuvenescimento e manchas leves;
- Ácido salicílico: lipossolúvel, excelente para tratar acne e peles oleosas;
- Ácido mandélico: mais suave, ideal para peles sensíveis e com rosácea.
2. Peelings químicos médios
Os peelings médios afetam a derme papilar e exigem mais tempo de recuperação (cerca de 7 a 14 dias). São indicados para:
- Reduzir rugas mais pronunciadas;
- Clarear manchas mais profundas, assim como melasma resistente;
- Tratar cicatrizes superficiais de acne.
Principais ácidos graxos utilizados:
- Ácido tricloroacético (TCA) 20-35%: versátil, usado para tratar rugas, manchas e cicatrizes;
- Peeling de Jessner: combinação de ácidos (lático, salicílico e resorcina), indicado para textura irregular e hiperpigmentação;
- Ácido retinoico: promove descamação e clareamento, frequentemente associado a outros tratamentos.
3. Peelings químicos profundos
Os peelings profundos afetam a derme reticular, oferecendo resultados mais intensos, mas com recuperação prolongada e maior risco de efeitos adversos. Indica-se os mesmos para tratar:
- Rugas profundas e sinais avançados de envelhecimento;
- Cicatrizes de acne severa:
- Hiperpigmentação resistente.
Principais substâncias utilizadas:
- Fenol: considerado um dos peelings químicos mais agressivos, oferece resultados marcantes no rejuvenescimento, mas exige supervisão rigorosa e monitoramento clínico profissional.
Indicações gerais dos peelings químicos
Podem-se usar os peelings químicos em diversas condições nas quais se incluem, por exemplo:
- Melasma: preferência por peelings suaves para evitar efeito rebote;
- Acne ativa e cicatrizante: ácidos salicílico e TCA são comuns;
- Rejuvenescimento: peelings de ácido glicólico ou TCA para melhorar textura e diminuir rugas;
- Hiperpigmentação pós-inflamatória: Mandélico e Jessner são boas opções.
Cuidados pós-procedimento
Após o peeling, a pele fica sensível e requer atenção especial. Sendo assim, alguns cuidados são fundamentais:
- Usar protetor solar: essencial para prevenir manchas e danos;
- Hidratar a pele: ajuda na recuperação da barreira cutânea;
- Evitar exposição solar direta: fundamental durante todo o processo de cicatrização.
Os peelings químicos são procedimentos versáteis que oferecem benefícios significativos desde que realizados por profissionais treinados. A escolha do ácido, da concentração e da profundidade da pele no local onde será aplicado deve ser personalizada. Assim, leva-se em consideração tanto o tipo de pele e a condição tratada quanto as expectativas do paciente.
Entretanto, para que tudo ocorra conforme o esperado e se obtenha sucesso no tratamento, é importante consultar um dermatologista especialista. Isso é essencial para garantir não só a segurança como também a eficácia no procedimento. Portanto, agende sua consulta na Clínica Weiss hoje mesmo e dê o primeiro passo em direção a uma pele mais uniforme e luminosa!
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